Em ano e meio, quase 16 mil alunos saíram da educação especial nas escolas públicas. O dado, divulgado em Janeiro, baseia-se na comparação dos números do balanço "Escola Inclusiva", do Ministério da Educação (ME), relativos a este ano lectivo, com os de 2008. Em Junho de 2008, estavam na educação especial 49 877 alunos do básico, 3,9% de um universo de 1,28 milhões. O balanço mais recente aponta para apenas 33 891 (2,85%) entre 1,24 milhões. Destes, 31 776 estão integrados em escolas normais e 2115 são estudantes de estabelecimentos públicos especializados. A descida coincide com a controversa aplicação às escolas da Classificação Internacional de Funcionalidade para Crianças e Jovens (CIF-CJ) - um instrumento de sinalização de deficiências físicas e cognitivas. Alguns especialistas portugueses da área da educação especial têm alertado para o risco de se deixar muitas necessidades, com as dislexias, de fora, citando estudos internacionais que apontam para taxas de prevalência de necessidades educativas especiais de 8% a 12% entre a população estudantil.
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