Agrupamento de Mirandela, referenciado para receber invisuais, ainda não tem docente. Matilde anda "perdida" há três semanas e hoje não pode fazer teste.
O Agrupamento de Escolas de Mirandela (AEM) está incluído na rede de referência criada pelo Estado para a inclusão de alunos cegos e com baixa visão, mas três semanas depois do início do ano letivo, a Escola Básica Luciano Cordeiro continua sem docente especializado em braille, uma das condições previstas para oferecer uma resposta educativa de qualidade a estes alunos.
A professora que estava destacada está de baixa e a sua substituição ainda não foi concretizada. Esta situação está a provocar uma enorme desilusão em Matilde Sampaio, aluna invisual que frequenta o sexto ano na escola Luciano Cordeiro. "Não me sinto bem nas aulas porque não tenho os recursos que preciso para estudar e vou ter amanhã (hoje) uma prova, mas não tenho ninguém que me passe o documento para braille e assim não a posso fazer", lamenta a aluna de 11 anos.
Fone: JN por indicação de Livresco
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