Os casos de perturbação, hiperatividade e défice de atenção têm vindo a aumentar nas crianças e jovens, em tempo de aulas. Para apoiar pais, professores e auxiliares, surgiu em Viseu, no passado mês de maio, a Associação Clube PHDA.
Em declarações (...), Rita Antunes, uma das mentoras da nova instituição, falou da problemática, que “atinge cinco a oito por cento de crianças e jovens em idade escolar”.
“Estima-se que cerca de 30 por cento desta mesma sintomatologia persista para a idade adulta. Não é algo que fique apenas e só na infância, mas que pode acompanhar ao longo da vida”, explicou acrescentando que a Associação Clube PHDA foca-se essencialmente nas questões em função da infância e da adolescência.
Rita Antunes apontou a falta de tempo das crianças como justificação para alguns comportamentos menos positivos.
“No nosso dia a dia, cada vez mais agitado, com horários cada vez mais apertados e com objetivos familiares e escolares cada vez mais exigentes, tem-se sobrado muito menos espaço e tempo para estas questões e esta pode ser um dos grandes motivos para esta maior preocupação e para mais queixas que têm vindo a surgir em torno do desafio das regras e do não cumprimento”, explicou.
“Realmente ao longo do dia a dia, a criança desde que se levanta até que se deita cumpre um horário muito rigoroso em função dos adultos que a acompanham, cujas exigências são também muito elevadas com eles mesmos e acaba por ser um conjunto de influências que vão ter um maior impacto negativo em termos de comportamento”, acrescentou.
Fonte: Jornal do Centro por indicação de Livresco
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