A European Agency for the Development of Special Needs, adiante designada por Agência Europeia, acaba de publicar um relatório sobre a Intervenção Precoce na Infância (IPI) que faz uma síntese dos progressos e
desenvolvimentos desde 2005 nos países participantes: Alemanha, Áustria, Bélgica (comunidade de língua francesa), Chipre, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polónia, Portugal, Suécia, Suíça, Reino Unido e Republica Checa.
Os resultados do relatório foram apresentados em seminário promovido pela DGIDC em parceria com a Agência Europeia, com a presença da Ministra da Educação, no dia 12 de Novembro, em Lisboa, com a participação de representantes dos Ministérios da Educação dos países participantes, investigadores, representantes da Comissão Europeia e famílias.
No relatório, demonstra-se que um conjunto significativo de legislação, regulamentação e medidas de política correlacionadas foi adoptado nos países participantes com vista a melhorar a oferta de serviços de IPI, existindo um grande envolvimento e compromisso por parte dos decisores políticos. Contudo, o estudo também demonstra a necessidade de melhorias em termos de cooperação e coordenação intersectorial, bem como a necessidade de criar serviços dirigidos e que respondam às famílias e às crianças.
A mensagem principal do relatório da Agência Europeia é a de que se verificaram esforços e progresso por parte dos países, a todos os níveis, mas é necessário mais trabalho para se assegurar o direito de todas as crianças e respectivas famílias ao apoio de que necessitam. As famílias devem ter os serviços de que necessitam no momento e no local certo.
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