É abundante a bibliografia sobre a eficácia escolar em termos de resultados académicos dos alunos, seja na avaliação interna da escola, seja em provas e exames nacionais, seja ainda em testes internacionais de tendência comparativa. Nessa bibliografia encontram-se quadros téoricoconceptuais, modelados por diferentes paradigmas de pesquisa, estudos empíricos de natureza académica e outros estudos promovidos por associações, organizações e fundações nacionais e internacionais.
Poder-se-á dizer que não é pela ausência de discussão teórica e de realização de estudos que a eficácia das aprendizagens escolares constitui, quase permanentemente, um problema social, mesmo que sejam reconhecidos avanços significativos na melhoria das aprendizagens e na evolução positiva dos resultados escolares. Mas a um teste aplica-se, com repetida tendência, a curva de Gauss, e esta diz que há três níveis de diferenciação, sendo que a maioria dos alunos faz parte da distribuição normal e, nos extremos, encontram-se aqueles que têm notas mais elevadas ou notas mais baixas. No entanto, tal não significa aceitar que o insucesso seja uma categoria de análise intrínseca à escola.
(Continuação em Público)
José Augusto Pacheco
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