No próximo ano letivo, 520 professores serão colocados em horários da intervenção Precoce. Destes, 100 - e não a totalidade, conforme o JN noticiou na edição em papel desta quinta-feira - serão prioritariamente docentes com "horário zero" (sem componente letiva) ou em mobilidade por doença.
As orientações enviadas aos agrupamentos, esta semana, pela Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares (Dgeste), que afastavam os docentes com especialização, "foram um enorme e lamentável equívoco", admitiu esta tarde de quinta-feira a secretária de Estado Adjunta da Educação, Alexandra Leitão.
«A rede SNIPI [Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância] não vai ser desmantelada», assegurou. Estes professores integram equipas multidisciplinares que também integram, por exemplo, enfermeiros, fisioterapeutas ou psicólogos, que apoiam crianças dos zero aos seis anos com deficiência ou sinalizadas como em risco de grave atraso no desenvolvimento. A maioria são Educadores de Infância com especialização em Educação especial e Intervenção Precoce que se disponibilizam para o serviço - feito em casa com as famílias - e são colocados por convite.
Este ano, os horários remanescentes foram distribuídos pelo serviço docente. Os critérios que dão prioridade a "horários zero" e a docentes em mobilidade por doença são para 100 horários. As escolas receberam esta quinta-feira à tarde o esclarecimento.
Fonte: JN
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