Outro dos indicadores que salta à vista neste relatório anual tem que ver com o rácio aluno/professor. Destaca a organização que o rácio em Portugal é mais baixo do que na média da OCDE. Assim, no ensino primário (que na metodologia da OCDE corresponde ao 1.º e 2.º ciclos de ensino em Portugal – 1.º ao 6.º ano) havia, em 2013, 13 alunos por professor, o que comparava com 15 alunos por professor na média da OCDE. Já no ensino secundário (que corresponde aos nossos 3.º ciclo e secundário) o rácio fixava-se nos nove alunos por professor, abaixo dos 13 alunos por professor na OCDE.
Lembre-se que o Fundo Monetário Internacional (FMI) chamou a atenção do Executivo português para esta questão em 2013, num relatório em que sugeria uma série de medidas para Portugal conseguir cortar 1.000 milhões na despesa. Ora, o FMI valia-se deste indicador para concluir que havia professores a mais em Portugal.
Na altura, o Fundo liderado por Christine Lagarde baseava-se nos valores de 2010. Acontece que desde então e até 2013 Portugal foi o país que mais fez crescer o rácio (+21,3%), no que diz respeito ao ensino primário.
Em relação ao tamanho das turmas, que tantos agentes do setor criticam em Portugal, este documento permite perceber que Portugal está praticamente na média da OCDE e da União Europeia, com 21 alunos por turma no ensino primário (21 na OCDE e 20 na UE), e 22 por turma no ensino secundário (24 na média da OCDE e 21 na UE).
Fonte: Observador
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