A subdiretora-geral da Educação, Eulália Alexandre, não defende turmas exclusivas para alunos migrantes, mas diz que pode fazer sentido criar “grupos de acolhimento temporários que juntam alunos na mesma situação e que têm um grande reforço do ensino do Português como língua não materna”, mantendo o contacto com a turma em que foram originalmente inseridos
Quais são as principais dificuldades das escolas na integração de alunos imigrantes?
O número de alunos migrantes integrados no nosso sistema educativo é o mais alto de sempre e essa não é a única novidade. Antes, entravam sobretudo no início do ano letivo e havia alguns oriundos do Brasil que entravam em janeiro ou fevereiro, mas agora há alunos a entrar todos os dias, ao longo de todo o ano letivo, o que cria grandes dificuldades às escolas, uma vez que as turmas já estão todas constituídas. Por outro lado, a diversidade de origens é muito grande e há muitos alunos que não falam Português nem outra língua que facilite a comunicação e possa servir de ponte, como o Inglês, o Francês ou o Espanhol.
Continuação da entrevista em Expresso.
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