No ano lectivo passado, 88.682 crianças e jovens (cerca de 8% do total de inscritos) foram abrangidas pelo que agora se designa como “medidas selectivas e/ou adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão”, informa a Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) num relatório sobre o estado da “educação inclusiva” em 2022/2023, publicado nesta segunda-feira. Este valor, apurado com base num inquérito às escolas, representa um aumento de 13% por comparação com 2020/2021.Alunos com “necessidades especiais” aumentaram 13% no último ano lectivo
Os resultados dos questionários sobre estes alunos, antes descritos como tendo necessidades especiais de educação, revelam um aumento persistente do seu número a partir de 2012/2013, quando começaram a existir dados comparativos. Vários investigadores têm referido que, para este aumento, tem contribuído uma maior atenção a esta problemática e, também, um provável sobrediagnóstico.
Alunos com “necessidades especiais” aumentaram 13% no último ano lectivo
O 3.º ciclo, com idades “normais” de frequência entre os 12 e os 14 anos, é o que continua a registar um maior número de alunos abrangidos por medidas de apoio derivadas de necessidades especiais. Em 2022/2023, eram 27.500, seguindo-se o 1.º ciclo com 24.082, o 2.º ciclo com 18.408, o ensino secundário com 13.808 e, por fim, a educação pré-escolar onde estavam abrangidas 4884 crianças. (...)
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