O percurso pode não ser o mais óbvio para uma empresa que dedicou os primeiros anos de atividade ao desenvolvimento de corretores ortográficos e que que se tornou mais familiar pelo dicionário online de português que disponibilizou. Mas o facto é que os desenvolvimentos no processamento de linguagem natural permitiram que o percurso da Priberam, uma das empresas integrada no Centro para a Inteligência Artificial Responsável (...), se orientasse para a aplicação de soluções em áreas como a Justiça e, mais recentemente, a Saúde. Na verdade, todas as indústrias que precisam de trabalhar com muita informação e bases de dados podem beneficiar do recurso à inteligência artificial generativa (IAG) e aos chamados grandes modelos de linguagem (LLM, na sigla inglesa) como os que estão na base do ChatGPT, explica Carlos Amaral, CEO da Priberam. A Saúde não é exceção e do diagnóstico à prevenção de doenças, do desenvolvimento de novos fármacos à gestão de informação clínica, da comunicação com os doentes à interpretação de exames de imagem, são cada vez mais as áreas onde os desenvolvimentos na IAG se fazem sentir. “A IA já era aplicada na Saúde. Mas os LLM são a grande tendência do momento. Não só são excelentes ferramentas de comunicação, como funcionam como bases de conhecimento”, diz Luís Ungaro, responsável de IA na Sword, o primeiro unicórnio português na área da Saúde e uma das empresas com mais rápido crescimento nos EUA. Os casos que se seguem são apenas três exemplos do que está a ser testado no âmbito do consórcio para o desenvolvimento de IA responsável.
Fonte: Expresso por indicação de Livresco
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