Acabar com os contratos a prazo na classe docente, pôr fim ao recrutamento de candidatos com habilitações insuficientes para darem aulas. Esta é uma das 59 recomendações do Painel de Alto Nível das Nações Unidas sobre a Profissão Docente, divulgadas a 26 de Fevereiro, e a única precedida pelo advérbio “imediatamente”.
A “receita” da ONU para combater falta de professores contraria o que Portugal tem feito
Apesar de a educação continuar a ser ignorada na campanha eleitoral, todas as recomendações da ONU acabam por ter carácter urgente dada “a crescente e alarmante falta de professores a nível global”, refere-se no relatório com as recomendações, mas a aplicação de umas é mais premente do que a de outras, o que levou os membros do painel a escrever que os “governos devem começar imediatamente a eliminar de forma gradual a utilização de professores contratados e a contratação de pessoal não qualificado para colmatar a escassez de professores”.
Em Portugal legislou-se no sentido contrário: a partir de 2022/23 foi concretizada uma revisão das habilitações para a docência de modo a “alargar o leque disponível de candidatos” e tentar deste modo minimizar a falta de professores nas escolas, conforme apresentado então pelo ministro da Educação, João Costa. Na prática, para se ser professor deixou de ser necessário ter um mestrado em ensino, bastando ser titular de uma licenciatura. (...)
Continuação da notícia em Público.
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