Uma equipa de investigadores holandeses, da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, desenvolveu uma nova ferramenta informática capaz de converter imagens IRM em três dimensões – um sistema que permite estudar de forma detalhada a rede nervosa do cérebro humano.
A tecnologia criada usa um método não invasivo e torna-se relevante já que permite aceder a informações essenciais antes de qualquer acto neurocirúrgico. Por exemplo, a estimulação cerebral profunda consiste em introduzir um micro eléctrodo na zona cerebral e serve para tratar doenças como Parkinson.
A técnica pode ainda trazer numerosos avanços sobre problemas de ordem psíquica e neurológica, já que se podem ver estruturas cerebrais muito finas, como “massa esparguete” e as suas ligações. Contudo, os cientistas admitem estarem longe de conseguir ver tudo e referem que existem muitas conexões que ainda não se conseguem perceber.
Desenvolvido recentemente a partir de uma técnica chamada de HARDI (Imagética de Difusão de Alta Resolução Angular), a equipa utilizou-a e trabalhou-a de forma transforma-la e interpretar a visualização interactiva de dados complexos.
Este método de imagética cerebral poderá ser regularmente usado a curto prazo, mas ainda falta provar que as imagens correspondem à realidade.
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