O objetivo desse trabalho é analisar a concepção das professoras sobre a importância da linguagem verbal para o processo de interação social na sala de aula com os alunos que têm síndrome de Down.
O foco teórico parte da concepção de Vygotsky sobre pensamento e linguagem, para quem a estruturação do pensamento é resultado das interações sociais, nas quais a linguagem engloba os planos semântico e fonético. Nesse caso, a criança com síndrome de Down compreende satisfatoriamente as unidades semânticas da palavra, mesmo não as expressando verbalmente.
Fizeram parte dessa pesquisa três professoras de alunos com síndrome de Down da rede pública de ensino regular da cidade de Macapá. As informações foram obtidas inicialmente através de um teste de sondagem e posteriormente por meio de um roteiro de entrevistas feito com as professoras e transcrito cuidadosamente para uma caderneta de anotações reservada para cada participante.
Os resultados alcançados nos mostram que as professoras não interagem com as crianças com síndrome de Down porque não acreditam no aprendizado das mesmas, em função da ausência da linguagem expressiva. Logo, não têm ocorrido mediação e construção do conhecimento científico, permanecendo, assim, a fragilidade quanto ao desenvolvimento cognitivo e linguístico das crianças com síndrome de Down dentro do espaço escolar.
Artigo completo aqui.
1 comentário:
Olá! Parabéns pelo trabalho de vocês! Realmente temos que fazer a diferença. Também tenho um Blog com reportagens, livros digitalizados, filmes, artigos científicos etc. Se quiser conhecer e participar fique à vontade. (http://www.educacaoinclusiva-seo.blogspot.com) Abraço,
Sílvia Ester
Enviar um comentário