quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pais querem mais auxiliares e psicólogos nas escolas

Os pais, através da CONFAP e, mais em concreto, pelo seu presidente, têm mostrado alguma preocupação com a situação vivida nas escolas, relativamente à Acção Social Escolar e à falta de pessoal não docente e de psicólogos.

Apesar das restrições orçamentais, a CONFAP acredita que será possível aumentar o número de funcionários nas escolas e contratar psicólogos para fazerem parte das equipas multidisciplinares previstas no novo Estatuto do Aluno.
«A despesa em Educação é um investimento no futuro», defendo Albino Almeida, recordando que a própria OCDE«aconselhou Portugal a manter a aposta na Educação».
O pais querem, por isso, que a lei passe a definir um rácio de auxiliares de Educação por aluno e que as escolas passem a poder contratar estes funcionários de forma autónoma, «para que não se repitam os problemas que têm marcado o arranque do ano lectivo».
Outra das reivindicações da CONFAP, que «mereceu o apoio de todos os partidos», é a integração de psicólogos nas equipas multidisciplinares «com o intuito de prevenir a indisciplina e a violência, mas também de dar apoio às famílias». (Sol online)

Se em algumas situações anteriores, a CONFAP assumiu algum protagonismo pela colagem política ao governo, neste caso específico, a razão está do seu lado.
Mais especificamente no que respeita aos alunos com necessidades educativas especiais, a falta de psicólogos nas escolas inviabiliza a prestação de apoio e acompanhamento psicológicos, assim como dificulta a realização dos processo de avaliação, seja por motivos de referenciação, seja por outros. Esperemos que esta situação se altere, para bem dos alunos!

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