quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Programa ajudou 1087 alunos a passar de ano

O programa de combate ao abandono e ao insucesso escolar em Matosinhos "salvou" nos últimos três anos lectivos 1087 alunos, dos quais 703 do terceiro ciclo e 384 do pré-escolar. O próximo passo é na Matemática.
Tanto o projecto de Intervenção Precoce, no pré-escolar, como o projecto Epis - Empresários pela Inclusão Social, no terceiro ciclo, apresentam números animadores, pelo que não só terão continuidade, como serão reforçados no próximo ano lectivo, garantiu ontem, o presidente da Câmara. Para já, o programa exige um investimento de meio milhão de euros por ano.
Para atingir resultados ainda melhores, a Autarquia vai fazer um investimento idêntico no ensino da Matemática. Para isso, está a procurar nos países do Norte da Europa um projecto para combater as dificuldades naquela disciplina. A "importação" chega a tempo do próximo ano lectivo, que se inicia este mês, prometeu Guilherme Pinto. "Vamos começar com uma experIência, tal como fizemos com a Intervenção Precoce. Se correr bem, alargamos a todas as escolas".
O projecto de Intervenção Precoce, pioneiro em Portugal, começou em S. Mamede de Infesta em 2005/2006. Dois anos depois foi alargado a todo o concelho e no último ano passou a integrar também as IPSS. No total, foram avaliadas 1144 crianças com cinco anos de idade. As psicólogas detectaram dificuldades de aprendizagem em 478, entretanto alvo de intervenção. Dessas, 80% atingiram as competências de transição e as restantes continuam a ser acompanhadas no 1º ciclo, esclareceu Correia Pinto, vereador da Educação da Câmara de Matosinhos.
Por outro lado, o projecto Empresários pela Inclusão Social, que começou em 2007/2008, envolvendo alunos do 7º e 8º anos, apoiou 759 jovens em risco de insucesso escolar ou abandono, de um total de 3200 avaliados. Resultado: 76% dos alunos ajudados pelas psicólogas passaram de ano.
A par destes dois projectos, o programa de combate ao insucesso escolar de Matosinhos abordou ainda os problemas de expressão oral de 100 crianças sinalizadas, com a colaboração de cinco terapeutas da fala da Universidade Fernando Pessoa.
JN online
Comentário:
Os bons projectos devem ser publicitados, podendo, desta forma, ser partilhados e adaptados a outras realidades.

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