sábado, 27 de abril de 2019

“As crianças hiperativas precisam de usar fones nos testes”


Mais preguiçosos, mal comportados e mimados pelos pais. Os mitos em torno deste transtorno são muitos. Mas a Perturbação da Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) está na origem de vários problemas. Por exemplo, as crianças com este transtorno têm mais acidentes domésticos e menos autoestima. Os adultos têm mais problemas profissionais, e maior probabilidade de contraírem doenças sexualmente transmissíveis, devido à sua impulsividade. Até a taxa de divórcios é maior – 2,4 mais vezes. Quem o diz é Luís Augusto Rohde, psiquiatra e presidente da Federação Mundial da doença. O especialista brasileiro, de Porto Alegre, explica que estes temas vão ser debatidos no 7º Congresso Mundial de PHDA, que acontece em Lisboa, entre dia 25 e 28 de abril. E que não existe um excesso de medicação nas crianças. Mas reconhece que, em escolas privadas, no Brasil, os pais pedem que os médicos lhes prescrevam estimulantes para melhorarem resultados. 



O que se descobriu de novo sobre o transtorno e que será apresentado no congresso? 
Há novos estudos que mostram que há genes que contribuem para a maior suscetibilidade de se ter a doença. Um deles, publicado no fim do ano passado, apresenta 12 genes associados à vulnerabilidade ao PHDA. Tínhamos muita expectativa sobre como mapear os genes deste transtorno. 

(Continuação para assinantes da Sábado)

Fonte: Sábado

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