Uma família de agricultores de Coucieiro, Vila Verde, é acusada pelo Ministério Público de ter escravizado e maltratado fisicamente um jovem portador de deficiência moderada ao longo de quase 25 anos.
Segundo a Acusação, que acaba de ser deduzida, Casimiro e Rosalina Silva, de 66 anos, e os filhos, Maria de Fátima, 43 anos, e José Pedro, com 42, obrigaram Rui Manuel Machado, hoje com 35 anos, a trabalhos pesados, sem direito a qualquer recompensa, sujeito a condições de vida sub-humanas e sob maus tratos e agressões muitas vezes violentas.
A investigação judicial é arrasadora para os quatro arguidos, que são acusados de terem privado Rui Manuel da "consciência da sua própria liberdade e de toda a dignidade humana".
O caso do chamado ‘escravo do Minho’ foi revelado pelo CM em Novembro de 2004, altura em que Rui Machado foi libertado pela GNR de Vila Verde e entregue à Segurança Social de Braga. Os exames médicos revelaram na altura 28 cicatrizes de alegados maus tratos e um estado "extremamente débil", em termos físicos e psíquicos.
Com apenas seis anos, e devido à morte do avô, Rui Manuel passou a viver em casa da família Silva, seus primos em segundo grau. A mãe, também deficiente, acabou por ser internada nu-ma instituição da Póvoa de Lanhoso e Rui foi logo obrigado a pastorear o gado, não tendo chegado a completar o primeiro ano de escolaridade.
Segundo o Ministério Público, ao longo dos quase 25 anos de cativeiro Rui Manuel dormia numa arrecadação de um armazém, onde também comia. Para além disso, era diversas vezes agredido pelos arguidos, ora por não desempenhar na perfeição as tarefas exigidas, ora por pedir comida aos vizinhos, ou sem qualquer motivo aparente. As agressões incluíam bofetadas, murros, pontapés e golpes com objectos, como cabos eléctricos e mangueiras.
Segundo a Acusação, que acaba de ser deduzida, Casimiro e Rosalina Silva, de 66 anos, e os filhos, Maria de Fátima, 43 anos, e José Pedro, com 42, obrigaram Rui Manuel Machado, hoje com 35 anos, a trabalhos pesados, sem direito a qualquer recompensa, sujeito a condições de vida sub-humanas e sob maus tratos e agressões muitas vezes violentas.
A investigação judicial é arrasadora para os quatro arguidos, que são acusados de terem privado Rui Manuel da "consciência da sua própria liberdade e de toda a dignidade humana".
O caso do chamado ‘escravo do Minho’ foi revelado pelo CM em Novembro de 2004, altura em que Rui Machado foi libertado pela GNR de Vila Verde e entregue à Segurança Social de Braga. Os exames médicos revelaram na altura 28 cicatrizes de alegados maus tratos e um estado "extremamente débil", em termos físicos e psíquicos.
Com apenas seis anos, e devido à morte do avô, Rui Manuel passou a viver em casa da família Silva, seus primos em segundo grau. A mãe, também deficiente, acabou por ser internada nu-ma instituição da Póvoa de Lanhoso e Rui foi logo obrigado a pastorear o gado, não tendo chegado a completar o primeiro ano de escolaridade.
Segundo o Ministério Público, ao longo dos quase 25 anos de cativeiro Rui Manuel dormia numa arrecadação de um armazém, onde também comia. Para além disso, era diversas vezes agredido pelos arguidos, ora por não desempenhar na perfeição as tarefas exigidas, ora por pedir comida aos vizinhos, ou sem qualquer motivo aparente. As agressões incluíam bofetadas, murros, pontapés e golpes com objectos, como cabos eléctricos e mangueiras.
Comentário:
Esta notícia faz recordar o tempo em que os portadores de deficiência eram excluídos ou aniquilidos pela sociedade.
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