Rosa Carreira, por todos carinhosamente tratada por Rosinha, tem 20 anos, nunca chumbou e está no último ano do curso de Tecnologia de Computação Gráfica e Multimédia.
«Sou a mais nova finalista da área da engenharia mas não sou a melhor. A minha média é de 14 ou 15. Não é má, mas podia ser melhor», refere.
Com o curso no fim, sonha agora encontrar um emprego na área da criação de páginas web, já que, como confessa, os computadores são a sua grande paixão.
«Tenho computador desde os 10 anos. É claro que ainda não sei tudo sobre computadores, deve haver ainda muitos segredos para descobrir, porque este é um mundo que está sempre a evoluir. Mas já me sinto muito à vontade com eles», afirma.
A garra e a força de vontade são, segundo João Nunes, professor da cadeira de Animação 3D, alguns dos segredos para o sucesso escolar de Rosinha.
«É um caso típico de quem encarou a doença não como uma fatalidade mas sim como um desafio», afirma o docente, elogiando ainda a pontualidade, o empenho e a organização que aquela aluna põe no seu dia-a-dia escolar.
Rosa vive em Fonte Boa, Esposende, a uns 35 quilómetros da escola.
É o pai, agricultor, quem a transporta todos os dias, fazendo quatro viagens diárias.
«Tem sido sempre assim nos últimos três anos. Vou levá-la de manhã e volto para casa. À tarde, vou buscá-la. Por dia, faço 140 quilómetros. Mas faço isto com gosto e com amor, a pensar no futuro da minha filha», diz José Carreira, 53 anos.
«É um grande pai», reconhece a filha.
Rosinha quer poupar este «trabalho» ao pai e está já a tratar de tirar a carta de condução, um processo que tem conhecido algum atraso por causa da burocracia relacionada com a sua doença.
«Estou há nove meses à espera que me chamem para uma Junta Médica e, sem isso, nada feito», queixa-se.
Enquanto não pode andar na estrada, farta-se de «conduzir» pelo mundo virtual, reconhecendo que, se calhar, passa na Net «mais horas do que devia».
«Vejo vídeos no Youtube, faço trabalhos para a escola e, claro, falo com os meus amigos no Messenger. Mas só falo com quem conheço pessoalmente, gosto de saber com quem estou a falar», atira, de pronto.
Com o curso no fim, Rosinha sabe que vai sentir saudades da escola, dos alunos, professores e funcionários, mas, como gosta de ver sempre as coisas pela positiva, sublinha que, pelo menos, se vai «livrar» do arroz à valenciana que integra a ementa do estabelecimento de ensino.
«Arroz à valenciana é o prato que gosto menos, mas já o bacalhau com natas… hummm», remata, com um sorriso.
«Sou a mais nova finalista da área da engenharia mas não sou a melhor. A minha média é de 14 ou 15. Não é má, mas podia ser melhor», refere.
Com o curso no fim, sonha agora encontrar um emprego na área da criação de páginas web, já que, como confessa, os computadores são a sua grande paixão.
«Tenho computador desde os 10 anos. É claro que ainda não sei tudo sobre computadores, deve haver ainda muitos segredos para descobrir, porque este é um mundo que está sempre a evoluir. Mas já me sinto muito à vontade com eles», afirma.
A garra e a força de vontade são, segundo João Nunes, professor da cadeira de Animação 3D, alguns dos segredos para o sucesso escolar de Rosinha.
«É um caso típico de quem encarou a doença não como uma fatalidade mas sim como um desafio», afirma o docente, elogiando ainda a pontualidade, o empenho e a organização que aquela aluna põe no seu dia-a-dia escolar.
Rosa vive em Fonte Boa, Esposende, a uns 35 quilómetros da escola.
É o pai, agricultor, quem a transporta todos os dias, fazendo quatro viagens diárias.
«Tem sido sempre assim nos últimos três anos. Vou levá-la de manhã e volto para casa. À tarde, vou buscá-la. Por dia, faço 140 quilómetros. Mas faço isto com gosto e com amor, a pensar no futuro da minha filha», diz José Carreira, 53 anos.
«É um grande pai», reconhece a filha.
Rosinha quer poupar este «trabalho» ao pai e está já a tratar de tirar a carta de condução, um processo que tem conhecido algum atraso por causa da burocracia relacionada com a sua doença.
«Estou há nove meses à espera que me chamem para uma Junta Médica e, sem isso, nada feito», queixa-se.
Enquanto não pode andar na estrada, farta-se de «conduzir» pelo mundo virtual, reconhecendo que, se calhar, passa na Net «mais horas do que devia».
«Vejo vídeos no Youtube, faço trabalhos para a escola e, claro, falo com os meus amigos no Messenger. Mas só falo com quem conheço pessoalmente, gosto de saber com quem estou a falar», atira, de pronto.
Com o curso no fim, Rosinha sabe que vai sentir saudades da escola, dos alunos, professores e funcionários, mas, como gosta de ver sempre as coisas pela positiva, sublinha que, pelo menos, se vai «livrar» do arroz à valenciana que integra a ementa do estabelecimento de ensino.
«Arroz à valenciana é o prato que gosto menos, mas já o bacalhau com natas… hummm», remata, com um sorriso.
Comentário:
De vez em quando, os bons exemplos servem para motivar e levantar o espírito, um pouco nublado com os problemas do dia-a-dia das escolas! O caso da Rosinha faz-me pensar que, afinal, sempre vale a pena lutar pelos nossos alunos.
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