Cinco cidadãos com deficiência motora partem sábado, de Monção, para a terceira edição da Volta a Portugal em Cadeira de Rodas, numa aventura com 850 quilómetros que terminará a 12 de Agosto na Quarteira, Algarve.
«A ideia é mostrar que os deficientes são capazes de coisas que as pessoas ditas normais nem sequer se atrevem a tentar», disse José Lima, o mentor da iniciativa.
Segundo José Lima, morador em Viana do Castelo, esta Volta a Portugal pretende também assumir-se como um «grito de alerta» para a capacidade de trabalho das pessoas portadoras de deficiência.
«Nós conseguimos trabalhar tão bem ou melhor que os outros, desde que nos seja facultada essa oportunidade, obviamente», acrescentou.
Na Volta a Portugal, e além de José Lima, paraplégico, vai ainda participar uma outra deficiente motora de Viana do Castelo, Rosa Carvalho, portadora de paramiloidose.
Estes foram os dois únicos protagonistas da Volta de 2008, mas este ano vão contar com a companhia de mais três deficientes motores, um dos quais de Lisboa, outro de Mirandela e o terceiro de Portimão.
A prova será cumprida em 12 etapas, com uma média de 20 a 30 quilómetros diários.
No total, serão 53 horas e meia a «pedalar com as mãos».
«A deficiência não é uma fatalidade, mas sim um desafio, e é isso mesmo que queremos provar com esta Volta a Portugal, que se assume também como um grito de protesto contra a desigualdade de oportunidades que continua a grassar no país, a vários níveis», disse José Lima.
Com 54 anos de idade, José Lima ficou paraplégico em 1997 quando foi «esmagado» por um elevador que estava a reparar no Ministério das Finanças de Angola.
Em 2007, Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades, percorreu sozinho, na sua cadeira com pedais manuais, os 800 quilómetros que separam Viana do Castelo de Faro, para alertar para a causa da deficiência.
Foi após essa viagem, e perante o incentivo e a solidariedade manifestados por centenas de deficientes ao longo de todo o percurso, que decidiu criar o Clube Volta a Portugal em Cadeira de Rodas.
Segundo José Lima, morador em Viana do Castelo, esta Volta a Portugal pretende também assumir-se como um «grito de alerta» para a capacidade de trabalho das pessoas portadoras de deficiência.
«Nós conseguimos trabalhar tão bem ou melhor que os outros, desde que nos seja facultada essa oportunidade, obviamente», acrescentou.
Na Volta a Portugal, e além de José Lima, paraplégico, vai ainda participar uma outra deficiente motora de Viana do Castelo, Rosa Carvalho, portadora de paramiloidose.
Estes foram os dois únicos protagonistas da Volta de 2008, mas este ano vão contar com a companhia de mais três deficientes motores, um dos quais de Lisboa, outro de Mirandela e o terceiro de Portimão.
A prova será cumprida em 12 etapas, com uma média de 20 a 30 quilómetros diários.
No total, serão 53 horas e meia a «pedalar com as mãos».
«A deficiência não é uma fatalidade, mas sim um desafio, e é isso mesmo que queremos provar com esta Volta a Portugal, que se assume também como um grito de protesto contra a desigualdade de oportunidades que continua a grassar no país, a vários níveis», disse José Lima.
Com 54 anos de idade, José Lima ficou paraplégico em 1997 quando foi «esmagado» por um elevador que estava a reparar no Ministério das Finanças de Angola.
Em 2007, Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades, percorreu sozinho, na sua cadeira com pedais manuais, os 800 quilómetros que separam Viana do Castelo de Faro, para alertar para a causa da deficiência.
Foi após essa viagem, e perante o incentivo e a solidariedade manifestados por centenas de deficientes ao longo de todo o percurso, que decidiu criar o Clube Volta a Portugal em Cadeira de Rodas.
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