Há, pelo menos, uma centena de jovens portadores de deficiência, que não beneficiam de qualquer tipo de resposta social no concelho de Guimarães. O número ao certo está, ainda, por apurar, até porque as três instituições que prestam algum deste apoio à comunidade há muito que deixaram, inclusivamente, de receber listas de espera e não há espaço nem para mais um.
Muitos destes jovens têm, apenas, à sua frente a única opção que lhes resta, morando em casa dos pais, entregues aos seus cuidados. Não existe forma de passar o seu dia-a-dia, 24 sobre 24 horas, a não ser a numa cadeira de rodas, numa cama e/ou a ver televisão ou olhar para o vazio.
Esta foi uma situação apontada num evento em Guimarães mas que infelizmente se passa em todo o país.
O Ajudas.com, o CERTIC, o CEBV e outras entidades bem conhecedoras da realidade e sem interesses dúbios, têm de forma construtiva tentado alertar todas as autoridades para que se estabeleçam medidas/formas correctas, eficazes e rigorosas para a resolução deste grave problemas social.
In: Ajudas.com
Comentário:
Infelizmente, esta realidade não é exclusiva de Guimarães, registando-se um pouco por todo o país, sobretudo nas zonas do interior. Trata-se de uma situação que preocupa as escolas, designadamente o encaminhamento dos alunos com NEE para a vida pós-escolar. Não basta prever na legislação o encaminhamento, há que, prioritariamente, criar soluções!
1 comentário:
É muito triste... o ser humano não evoluí, nem lhe antevejo grandes perspectivas, especialmente porque quando a crise aperta, são sempre as minorias - como esta franja de indeviduos na sociedade - que são os mais prejudicados e negligenciados. Revolta-me porque revela a essencia dos homens... Uma sociedade que não proteje os seus mais fragilizados semelhantes não evoluí; uma sociedade que ignora o sofrimento alheio de forma grosseira como tem feito com as pessoas com deficiencia, não presta!
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