Um diagnóstico de leucemia nos linfócitos T é sempre uma notícia pesada. Ainda mais após uma recaída, como aconteceu com Alyssa, jovem inglesa de 13 anos. Para Alyssa, este tipo de cancro não desaparecia – até agora. Seis meses depois de ter participado num ensaio clínico com uma nova tecnologia de edição genética dos linfócitos T (ou células T), não há sinais de leucemia. É o primeiro caso de sucesso com esta nova terapia.
São notícias positivas para a inglesa e para a ciência. O tratamento com base em técnicas de imunoterapia que recorre às células imunitárias modificadas geneticamente (as chamadas células CAR-T) não é uma novidade – em Portugal, o Instituto Português de Oncologia no Porto (IPO-Porto) já aplicou estes tratamentos a pelo menos 33 doentes.
Esta nova tecnologia é ligeiramente diferente de outras que já vimos tratar alguns casos de leucemia linfoblástica aguda, o cancro do sangue agressivo com que Alyssa foi diagnosticada. Enquanto em casos como o de Emily Whitehead, um dos primeiros sucessos da imunoterapia com células CAR-T, se alteram os linfócitos T (células do sistema imunitário) dos próprios doentes para desencadear uma resposta contra as células cancerosas, aqui as mudanças são diferentes.
Continuação da notícia em Público.
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