Espaço de debate, informação, divulgação de atividades, partilha de documentos e troca de experiências relacionados com a inclusão, a educação inclusiva e as medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão
quinta-feira, 25 de dezembro de 2025
Muitos alunos com necessidades especiais no ensino superior desconhecem ter direito a apoios
terça-feira, 23 de dezembro de 2025
Estatísticas da Agência Europeia sobre Educação Inclusiva - Principais conclusões e mensagens: Conjuntos de dados do ano letivo 2018/2019 – 2022/2023
A Agência Europeia de Estatísticas sobre Educação Inclusiva (EASIE) é a atividade anual de recolha de dados da EASNIE. A EASIE recolhe dados sobre o acesso e a colocação de todos os alunos e alunos com uma decisão oficial de necessidades educativas especiais, desde o ensino pré-primário até ao ensino secundário superior.
sábado, 20 de dezembro de 2025
Como reduzir a ansiedade face à matemática?

- Intervenções fisiológicas: têm como objectivo ajudar os alunos a controlar e a gerir sintomas físicos de ansiedade, como tensão muscular, aceleração cardíaca e outros sinais de stresse. Técnicas como a dessensibilização sistemática (a exposição gradual e controlada a estímulos da matemática geradores de stresse), o relaxamento físico e a respiração controlada ajudam os alunos a gerir as suas reacções corporais.
- Intervenções na percepção: têm como objetivo transformar a percepção e a interpretação que os alunos têm sobre o próprio desempenho e sobre a aprendizagem da matemática. Algumas estratégias são: a reestruturação de crenças e pensamentos sobre a disciplina; a escrita expressiva, que envolve escrever sobre os próprios pensamentos e sentimentos de forma profunda e pessoal; e a promoção de uma mentalidade de crescimento, que ajuda os alunos a encarar o erro como uma oportunidade de melhoria, e não como um fracasso.
- Redução da ansiedade face à matemática:
- Desempenho na matemática:
- Idade: intervenção mais eficaz em crianças e adolescentes do que em adultos;
- Nível de ansiedade: quanto maior a ansiedade inicial, maior a eficácia da intervenção;
- Duração: programas de 4 a 8 semanas apresentam melhores resultados;
- Formato: sessões individuais ou em pequenos grupos são mais eficazes;
- Agente da intervenção: maior efeito imediato quando a intervenção é conduzida por investigadores, mas professores formados podem obter resultados mais duradouros.
- Os resultados sugerem que as dificuldades na matemática podem ser um factor causal para a ansiedade neste domínio.
- Os três tipos de intervenção (focadas na melhoria dos conhecimentos, na gestão da ansiedade ou combinadas) são eficazes na redução da ansiedade face à matemática, sendo as intervenções combinadas — as que conjugam o treino de conhecimentos com estratégias focadas na gestão da ansiedade — as mais eficazes.
- Contudo, a escolha da intervenção mais adequada deve ser orientada pelas características dos alunos. Para alunos com níveis muito elevados de ansiedade, as intervenções focadas na sua gestão são as mais eficazes na redução dos sintomas. Para estes alunos, a exigência de lidar simultaneamente com a ansiedade e com o reforço de conhecimentos pode representar uma sobrecarga cognitiva, tornando-se contraproducente.
- Dentro das intervenções focadas na gestão da ansiedade, estratégias que desenvolvem uma percepção positiva da matemática e a autoconfiança (técnicas de percepção) têm efeitos mais eficazes e duradouros do que exercícios de relaxamento isolados (técnicas fisiológicas);
- Embora os resultados sugiram que intervenções focadas na ansiedade e intervenções combinadas não resultam em melhorias imediatas no desempenho académico, este tipo de intervenção pode criar condições emocionais que favorecem o sucesso a longo prazo.
- A duração média das intervenções combinadas pode explicar a ausência de efeitos no desempenho dos alunos, pois o número total de sessões dedicado a cada um dos domínios (ansiedade e conhecimentos) poderá ter sido insuficiente para produzir melhorias na aprendizagem.
- As intervenções focadas na promoção dos conhecimentos parecem ser a melhor opção, pois são as únicas que comprovadamente melhoram o desempenho académico e, em simultâneo, reduzem (modestamente) a ansiedade.
- A eficácia das intervenções parece ser maior em crianças e adolescentes, quando individualizada e conduzida por investigadores. No entanto, as intervenções realizadas por professores têm maior potencial de aplicação na prática educativa.
Célia Oliveira e Raquel Pinto
Fonte: Iniciativa Educação
quinta-feira, 18 de dezembro de 2025
A promessa da inclusão escolar em Portugal: quando a lei avança, mas a realidade permanece igual
quarta-feira, 17 de dezembro de 2025
ACAPO lança quiz | “Deficiência Visual: verdades ou mitos?”
terça-feira, 16 de dezembro de 2025
Fixação das necessidades de assistentes operacionais para apoio adicional a crianças de ensino pré-escolar para o ano escolar de 2025/2026
segunda-feira, 15 de dezembro de 2025
Indicadores de inclusão 2025: Direitos e inclusão das pessoas com deficiência intelectual em 33 países europeus
Há muito trabalho a ser feito na Europa para alcançar a inclusão total. Os direitos das pessoas com deficiência intelectual devem ser respeitados. Em todos os lugares. O tempo todo. Mas os governos, na sua maioria, ignoram as pessoas com deficiência intelectual e as suas famílias. Isso significa que estão a limitar ou negar os seus direitos. Optando por manter leis, políticas e práticas prejudiciais e ultrapassadas.
Os governos também não conseguem estabelecer ligações e fornecer informações que descrevam a situação das pessoas com deficiência intelectual e das suas famílias. Nem sequer conseguem responder à pergunta: como é o seu país no que diz respeito aos direitos e à inclusão das pessoas com deficiência intelectual e das suas famílias?
É aqui que entram os Indicadores de Inclusão. Os Indicadores de Inclusão mostram como é a Europa para 20 milhões de pessoas com deficiência intelectual e suas famílias. Fornecem informações comparáveis sobre direitos e inclusão nos países europeus.
O acesso ao documento pode ser efetuado em Indicadores de inclusão 2025.
Relatório destaca necessidade de mais inclusão nas escolas portuguesas
"Se não falam português, é muito difícil aprender, que é o mesmo que se verifica com os filhos portugueses, crianças portuguesas, que no primeiro ciclo não aprendem a ler durante dois, três, quatro anos", explica Domingos Fernandes, presidente do Conselho Nacional de Educação.
"Os dados mostram claramente que os alunos que têm apoio da ação social escolar na educação superior desistem menos, progridem mais, concluem mais. Portanto, é o que revela a importância dos apoios da ação social escolar", acrescenta Domingos Fernandes.
Desigualdades escolares persistem e afetam alunos mais desfavorecidos
domingo, 14 de dezembro de 2025
Oferta de Português Língua Não Materna não acompanha aumento de alunos estrangeiros
sábado, 13 de dezembro de 2025
Inclusão e desporto de mãos dadas para mostrar que não há limites
quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
Sistema educativo falha na integração de alunos pobres e estrangeiros
quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
Um psicólogo para 500 alunos: um wrestling português
terça-feira, 9 de dezembro de 2025
Estado da Educação 2024
O Conselho Nacional de Educação publicou O Estado da Educação 2024. Deste documento, no âmbito da educação especial, destacam-se os aspetos seguintes.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2025
Escolas pedem mudanças urgentes após onda de indisciplina: pais e professores falam em “perceção de insegurança”
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
“Os jovens não podem continuar a enfrentar o sofrimento emocional sozinhos”
Esposende implementa Projeto Patinhas 21 junto de 80 alunos com Necessidades Educativas Específicas
quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Falta de professores de educação especial duplica número de alunos sem apoio direto nas escolas portuguesas
"Há mais alunos nas escolas, há mais alunos com necessidades específicas, mas não há recursos humanos para trabalhar com estes alunos e por isso ficam com o apoio indireto. Muitas vezes estes professores, terapeutas ou psicólogos nem conhecem os alunos", salientou Ana Simões, coordenadora nacional da educação especial da Fenprof, durante a apresentação dos resultados do levantamento.
"Os diretores continuam a afirmar que não têm os recursos necessários para assegurar uma educação inclusiva na escola. Não há inclusão nas escolas", denunciou Ana Simões.