Espaço de debate, informação, divulgação de atividades, partilha de documentos e troca de experiências relacionados com a inclusão, a educação inclusiva e as medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão
quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Os desafios de famílias de jovens com deficiência: "Na prática nada acontece, só vemos portas fechadas"
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
A Educação Inclusiva e o Orçamento do Estado 2026
O Ministério da Educação, Ciência e Inovação lançou o documento "Orçamento do Estado 2026: Nota Explicativa". Nesse documento, constam referências à Educação Inclusiva. Nesta área destaca-se o seguinte:
5.2. Rever o enquadramento legislativo da Educação Inclusiva e assegurar respostas diversificadas e ajustadas às necessidades dos alunos
O Decreto-Lei (54/2018, de 6 de julho) que estabelece o regime jurídico da educação inclusiva em Portugal considera a inclusão como princípio estruturante de toda a escola e não apenas como uma vertente ligada à educação especial. Contudo, a sua concretização nas escolas coloca muitos desafios , sendo frequentemente identificadas pelas equipas no terreno diversas áreas suscetíveis de melhoria.
Entre as principais dificuldades destacam-se inconsistências conceptuais, falta de formação dos profissionais, falta de clareza nas responsabilidades e morosidade dos processos.
Atendendo à natureza complexa dos desafios associados à inclusão, o diploma será revisto com vista a promover uma abordagem integrada e multissetorial, que assegure uma operacionalização mais clara e eficaz. Esta revisão envolverá as áreas da Educação, Saúde e Segurança Social, garantindo uma resposta articulada e coerente.
Pretende -se reorganizar os processos e criar um sistema de intervenção mais eficiente, através da revisão dos critérios de atribuição de recursos materiais e humanos e do reforço da formação dos profissionais, com base em enquadramentos jurídicos claros e consistentes.
Em 2026, está previsto no âmbito da educação inclusiva um orçamento de 39 0 milhões de euros para recursos, apoios e medidas que promovam a inclusão efetiva de todos os alunos .
terça-feira, 25 de novembro de 2025
O que uma nova definição de dislexia pode significar para as escolas
segunda-feira, 24 de novembro de 2025
Ministro da Educação diz que desvalorizar ensino profissional foi um erro
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Crianças que contam pelos dedos desenvolvem competências matemáticas mais avançadas
"O nosso estudo teve como objetivo clarificar esta distinção e compreender melhor o que o uso dos dedos, ou a sua ausência, revela sobre o desenvolvimento aritmético das crianças", explicou Thevenot.
"Isto tem implicações importantes, pois demonstra que não há razão para desencorajar as crianças na escola de usar os dedos para resolver problemas aritméticos", defendeu Thevenot.
Um quarto dos alunos com pais estrangeiros reprova ou desiste no secundário
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
Pais de filhos com deficiência ou doença crónica terão subsídio de 80%
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Dificuldades de leitura: um problema que exige resposta imediata nas escolas
7.ª Edição ROMA Educa | Candidaturas abertas
terça-feira, 18 de novembro de 2025
Saúde Mental/Suicídio: É necessário «mais pele real» e menos «pele virtual» nas relações, afirma Vítor Cotovio
sábado, 15 de novembro de 2025
Mariana é médica, surda e a primeira nativa de língua gestual no SNS
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
Ciclo de Webinars 'Educação Inclusiva: um desafio permanente' (CNE)
O Conselho Nacional de Educação (CNE) está a realizar um Ciclo de Webinares, no âmbito das atividades da 5.ª Comissão Especializada Permanente Democratização e Desigualdades Educativas, da qual é Conselheiro o Professor David Rodrigues.
O Ciclo de Webinars tem como tema 'Educação Inclusiva: um desafio permanente' e como objetivo discutir a implementação da educação inclusiva e os desafios que ainda permanecem. Também se enquadra na discussão sobre os valores e práticas vigentes em escolas portuguesas no contexto da educação inclusiva.
Estes webinars focam-se em três aspetos críticos da melhoria da educação inclusiva nas escolas e são transmitidos no canal de Youtube do CNE, onde podem ser (re)vistos:
- A organização da escola para a inclusão ----- 22/10 - Pode ser (re)visto AQUI
- A rentabilização de recursos --------------------- 05/11 - Pode ser (re)visto AQUI
- A formação de docentes ----------------------------- 12/11 - Poderão assistir AQUI
Fonte: Pró-Inclusão
quinta-feira, 13 de novembro de 2025
Sala Inclusiva estreou este ano letivo para garantir acessibilidade e momentos de sossego
quarta-feira, 12 de novembro de 2025
29% das crianças apresentam problemas audiológicos em idade pré-escolar, revela estudo da ESTeSC-IPC
terça-feira, 11 de novembro de 2025
Educação Inclusiva: um caminho de colaboração
domingo, 9 de novembro de 2025
Regulamento do Estatuto do Estudante com Necessidades Educativas Específicas da Universidade de Aveiro
Rúben tem autismo e não o deixam ir à escola. “Está a perder competências”
sexta-feira, 7 de novembro de 2025
A importância da Educação Especial na construção de uma sociedade inclusiva
Ler para escrever, escrever para ler


- Qualidade da escrita: Extensão e clareza no desenvolvimento e organização das ideias;
- Produtividade/comprimento do texto: Número de palavras escritas;
- Planeamento: (a) planeamento da composição (i.e., medida em que o texto elaborado na folha de planeamento foi incorporado na composição final); (b) número de ideias relevantes; (c) organização estrutural das ideias do texto; (d) notas organizacionais (e.g., numeração, setas, símbolos e mnemónicas).
- «O que fazem os bons escritores quando escrevem?»;
- «Porque achas que algumas crianças têm dificuldade em escrever?»;
- «Quando te pedem para escrever um texto para a aula ou como trabalho de casa, o que podes fazer para planear e redigir o texto?»;
- «Quando escreves, pensas se o teu professor vai conseguir entender o que escreveste?»;
- «Quando escreves, pensas se os teus amigos vão conseguir entender o que escreveste?»;
- «Por que razão as crianças escrevem?»;
- «Por que razão os adultos escrevem?»;
- «Quando escreves, relês o que escreveste? Se sim, porque o fazes?»;
- «Imagina que o teu amigo tem de escrever um texto informativo para uma aula. O que lhe dirias sobre as partes que um texto informativo deve ter?»;
- «O que mais dirias aos teus amigos sobre o que é importante considerar ao escrever um texto informativo?».
- Vocabulário: definição de palavras;
- Proficiência na organização ou combinação de frases;
- Soletração de palavras (proximais, quase distais e distais);
- Fluência de escrita: Copiar o maior número possível de frases em um minuto;
- Leitura de palavras.
- Os resultados evidenciam a eficácia do ensino integrado da leitura e escrita. O programa SRSD Plus produziu melhorias nas habilidades de escrita, conhecimento discursivo, planeamento, linguagem oral e ortografia dos alunos do primeiro e do segundo ano de escolaridade. No entanto, comparando os resultados do presente estudo com os obtidos num estudo anterior que aplicou o mesmo programa (Harris et al., 2023), os resultados observados por Kim e colaboradores (2024) foram globalmente inferiores. Segundo os investigadores, esta diferença pode dever-se ao facto de, neste estudo, o ensino da leitura e escrita ter sido realizado em grande grupo (turma), enquanto no estudo de Harris e colaboradores (2023), a instrução ocorreu em pequeno grupo. Esta poderá ter permitido maior individualização do ensino, resultando em efeitos mais expressivos.
- O programa SRSD Plus revelou impactos positivos na escrita de textos de opinião, principalmente na produtividade e qualidade da escrita. Embora a instrução tenha sido direccionada para a escrita de textos expositivos, os alunos mostraram capacidade para transferir as habilidades adquiridas para a produção de textos de opinião. Segundo os autores, esta transferência de conhecimento poderá estar relacionada com o ensino de estratégias comuns a ambos os tipos de texto, como a organização textual, a construção de frases claras e a inclusão de detalhes relevantes. Além disso, o ensino de estratégias de auto-regulação, vocabulário e ortografia poderá ter contribuído para esses resultados.
- Não foram observados efeitos significativos na leitura de palavras e fluência da escrita, apesar de o programa ter incluído treino específico nestas áreas. Este resultado pode ser explicado por dois factores. Em primeiro lugar, os alunos já apresentavam um nível de leitura dentro da média antes da implementação do programa, sem indícios de dificuldades em comparação com outros alunos, o que poderá ter limitado o potencial de melhorias adicionais nesta competência. Em segundo lugar, o tempo dedicado ao treino de fluência da escrita foi relativamente curto, somando 56-70 minutos durante o programa (8-10 minutos por sessão), o que poderá ter sido insuficiente para promover mudanças significativas nesta área.