Em Portugal, estima-se que haja entre 3% e 5% de crianças e jovens sobredotados nas escolas. A linha que os separa da genialidade é ténue e poderá ser definida pela capacidade de criar algo único e deixar uma marca no mundo. Mas o que explica que determinadas pessoas sejam particularmente dotadas? Viagem aos misteriosos mecanismos dos cérebros geniais.
Quando, aos 8 anos, Ricardo Toscano entrou para uma banda filarmónica e pegou, pela primeira vez na vida, num clarinete, talvez estivesse longe de imaginar que a facilidade com que dominaria o instrumento, em apenas uma semana, era apenas a primeira da longa lista de conquistas que viria a acumular nos anos seguintes.
Aos 15 anos, entrou na escola profissional da Orquestra Metropolitana de Lisboa; aos 16, foi escolhido para a Escola Superior de Música em regime de sobredotado; e, aos 17, ganhou a 25ª edição do Prémio Jovens Músicos na categoria Jazz Combo, contra pessoas quase dez anos mais velhas.
Continuação em Visão.
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