terça-feira, 22 de outubro de 2013

Fenprof denuncia falta de terapeutas nas escolas

O secretário geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) considera que “o ministro da Educação tem uma visão segregadora do que é a inclusão das crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE)”.
Mário Nogueira sublinha que uma parte dos casos de NEE são considerados “situações meramente clínicas, afastando assim das escolas milhares de jovens que necessitam de apoio, a nível social e de outras questões como dislexias ou outras, que não são classificadas como deficiências”.
Mário Nogueira lamentou que se estejam a dar passos atrás, precisamente no país que “subscreveu em 1994 a Declaração de Salamanca, a mais importante nesta matéria, mas que já tinha legislação sobre a inclusão de crianças e jovens com NEE desde 1991, estando assim na vanguarda” da Europa.
“Temos uma legislação e comportamentos de segregação. Temos políticas que abrem a porta para segregar, para afastar e para por de fora milhares de alunos”, frisou.

Comentário:
A publicação desta notícia deve-se ao facto de fazer referência aos alunos com necessidades educativas especiais e aos apoios em falta.
Com isto, quero mencionar que não concordo em absoluto com as afirmações do secretário geral da Fenprof, sobretudo quando se refere à exclusão dos alunos com dislexia. Esta situação de exclusão ou de tipificação destes alunos depende unicamente das avaliações especializadas e das decisões tomadas a nível de escola.
A falta de recursos, designadamente de professores de educação especial, continua a ser um grave problema ao desenvolvimento da escola inclusiva. Neste ponto, estou totalmente de acordo com o conteúdo da notícia. Para quando a afetação de professores de educação especial necessários?

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