Insucesso escolar, abandono escolar, exclusão escolar, percursos quase sempre indiciadores e potenciadores de exclusão social, constituem-se hoje como autênticos “buracos negros” nas democracias europeias, pondo em causa a credibilidade e a eficácia dos modelos de desenvolvimento, e configurando-se a problemática da exclusão como centralidade reflexiva das políticas educativas e sociais. Em Portugal também estas questões são um referencial nas estratégias educacionais, até porque nos confrontamos com elevadas taxas de abandono e insucesso escolar que marcam cerca de metade da população escolar ao nível dos seis primeiros anos de escolaridade.
Sob a égide da UNESCO têm vindo a realizar-se Conferências Mundiais (Educação para Todos, 1990; Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade,1994) e a produziremse Relatórios (Relatório Delors: Educação para o século XXI, 1996) que convergem numa visão de escola como comunidades de aprendizagem ética, moral e científica, fundadas na cooperação e necessariamente acolhedoras de todos os sentires e de todos os sentidos.
Neste compromisso colectivo de refundar e reinventar a escola como espaço, tempo e experiência de encontro solidário na descoberta do mundo e na reinstituição da cultura, talvez não haja ideia tão grávida de esperança, tão intensa de premissas, tão determinante para nos acrescentarmos em cidadania e sageza, tão nuclear para a construção da profissionalidade de educadores, como a ideia de educação inclusiva.
Sob a égide da UNESCO têm vindo a realizar-se Conferências Mundiais (Educação para Todos, 1990; Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade,1994) e a produziremse Relatórios (Relatório Delors: Educação para o século XXI, 1996) que convergem numa visão de escola como comunidades de aprendizagem ética, moral e científica, fundadas na cooperação e necessariamente acolhedoras de todos os sentires e de todos os sentidos.
Neste compromisso colectivo de refundar e reinventar a escola como espaço, tempo e experiência de encontro solidário na descoberta do mundo e na reinstituição da cultura, talvez não haja ideia tão grávida de esperança, tão intensa de premissas, tão determinante para nos acrescentarmos em cidadania e sageza, tão nuclear para a construção da profissionalidade de educadores, como a ideia de educação inclusiva.
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