O movimento da Escola inclusiva e, consequentemente, da Educação inclusiva está a ganhar raízes no discurso dos políticos e experts da Educação, desde a celebração de compromissos internacionais, como é o caso da Declaração de Salamanca (1994). Preconiza-se que a Educação Especial, uma educação paralela ao sistema de Educação Regular, dê lugar a práticas educativas inclusivas que, partindo da diversidade humana como uma mais valia e usando metodologias de diferenciação inclusiva e de aprendizagem cooperativa, possam gerar o sucesso de todos através do sucesso de cada um, caminhando, assim, para o despontar de um novo paradigma de escola. Procuraram-se, com este estudo, Indicadores de Educação Inclusiva nas Práticas dos Professores de Apoio Educativo. Como instrumento de pesquisa foi usado o questionário, aplicado no primeiro ciclo do Ensino Básico, na Região Educativa de Lisboa. Este estudo revelou que, nas práticas destes professores, os indicadores de Educação Inclusiva são pontuais. A acção pedagógico-educativa aparenta estar mais próxima da modalidade Educação Especial, o que nos permite questionar se os 'actores' principais co-responsáveis pela gestão da diferença/diversidade na escola estão a desempenhar o papel que lhes é atribuído e o que é que os impede que tal aconteça.
Isabel Sanches & António Teodoro
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